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Exposição de fotografias é atração na Multifeira


A exposição fotográfica "PEJU POR TEKOÁ MIRIM PYGUA", BEM VINDO À ALDEIA TEKOÁ MIRIM, da fotógrafa Bianca Barbosa, residente em Guaíba, tem o propósito de mostrar um pouco do povo indígena da Aldeia Tekoá Mirim. Quem são nossos conterrâneos e vizinhos, os irmãos Mbya Guarani, que vivem há 40 minutos de Guaíba?

Tímidos, mas muito receptivos, os Tekoá Mirim nos receberam com muita atenção e curiosidade. Artur Souza, o cacique Verá Mirim, nos contou um pouco de sua trajetória. Viviam anteriormente na reserva indígena Coxilha da Cruz, no município de Barra do Ribeiro.


Após o DNIT ceder no processo de ampliação da BR 116, em 2015, os 73, 6 ha de terra, onde vivem atualmente, o povo liderado por Verá pode criar seu próprio núcleo, que hoje chamamos de Aldeia Tekoá Mirim - que se desmembrou da Aldeia Tekoá Porã.

Nessa exposição, você verá muitos rostos indígenas de crianças. E sabe porquê? O “Mirim” em questão tem duas conotações: pequeno grupo e crianças. Artur Souza nos demonstrou sua grande preocupação com os pequenos. Mais que isso, nos relatou que teve uma espécie de “insight” quando pisou na terra onde vivem hoje. Entre várias opções, foi ali que o cacique sentiu que poderiam ter uma vida tranquila e segura para os novos rebentos. “E há 6 anos, nossas crianças, vivem felizes e sem nenhuma doença”, desabafa.

Na aldeia Tekoá Mirim vivem 36 famílias, que têm como fonte de renda, basicamente, o artesanato que produzem, além das doações de ONGs e projetos atuantes nas proximidades. Também existem alguns guaranis que trabalham na escola existente na aldeia, onde aprendem o guarani e o português, e na equipe de saúde.

O ensaio fotográfico com a Aldeia Tekoá Mirim, conta com a curadoria de Andrea Aquini e consultoria sociológica de Ricardo Silveira. A exposição fotográfica de Bianca Barbosa estreará na MULTIFEIRA CULTURAL, promovida pela Prefeitura de Guaíba e SETUDEC, que ocorrerá no dia 31 de outubro, a partir das 9h e se estenderá por todo o dia, com encerramento às 21h, no Largo José Cláudio Machado – em frente ao Catamarã em Guaíba. A data marcará o encerramento do Phanteon Farroupilha e a comemoração dos 95 anos da cidade. Texto de Andrea Aquini e Bianca Barbosa

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