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Azeites que recebem Selo Produto Premium Origem e Qualidade RS

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Produtores de azeite do Rio Grande do Sul receberam o Selo Produto Premium Origem e Qualidade RS na tarde desta quinta-feira (23), em evento realizado no Centro Administrativo do Estado, em Porto Alegre. Obtiveram a distinção 29 marcas, que apresentarão os selos em 300 mil garrafas do produto vendidas dentro e fora do Estado.

O reconhecimento foi entregue pelo Ibraoliva, instituto que representa os olivicultores locais, em parceria com o programa Produtos Premium, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (SICT). A distinção foi proposta pelos próprios empreendedores do setor no RS, que registraram crescimento recorde no último ano e enxergaram a oportunidade de expandir mercado e assegurar a qualidade dos produtos. Das 81 amostras recebidas, mais de 90% alcançaram os critérios de alta qualidade do regulamento.
As marcas contempladas foram Alto dos Olivos, Amoliva, Batalha, Bem Te Vi, Biome Pampa, Capela de Santana, Capolivo, Casa Albornoz, Casa Alfaro, Casa Gabriel Rodrigues, Casa Marchio, Costa Doce, Don José, Estancia das Oliveiras, Estância do Forte, Estanzuela, Gaita, Milonga, Nina, Olivae, Olivas da Lua, Olivas do Sul, Recanto Maestro, Sabiá, Sol das Olivas, Pecora Nera, Território 63, Torrinhas e Verde Louro.
“Este é um projeto que leva a todo país o modelo de excelência de produção de azeite, estimulando sensações e engajamento por parte dos consumidores ao produto nacional”, afirmou o presidente do Ibraoliva, Renato Fernandes.
De acordo com o secretário de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, Alsones Balestrin, a entrega do selo e a alta qualidade verificada nos azeites reforça o perfil inovador da agricultura do Estado: “A alta qualidade no produto representa a reinvenção e a capacidade de empreendedorismo do produtor gaúcho, que apurou suas técnicas e hoje produz alguns dos melhores azeites do mundo”, disse Balestrin.
Como foi realizada a seleção
Para estabelecer os critérios do regulamento, atestar a origem e avaliar a qualidade do azeite produzido, foi constituído um grupo de trabalho e um comitê avaliador formado por profissionais indicados pelo Ibraoliva e membros da SICT; Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural; Secretaria de Desenvolvimento Econômico; Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura; Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e Laboratório Federal do Desenvolvimento Agrário.
Cada amostra passou por uma análise laboratorial, que requisitou acidez livre menor ou igual a 0,3%, índice de peróxido, entre outros parâmetros de seleção. Além disso, os produtos enfrentaram uma minuciosa prova sensorial realizada por azeitólogos de diferentes partes do país, em uma mesa coordenada pelos renomados Marcelo Scófono (RJ) e Sandro Marques (SP), que adotou padrões de qualidade estabelecidos pelo Conselho Oleícola Internacional, entidade situada na Espanha.

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