O guaibense Apparício Silva Rillo morria de parada cardíaca aos 63 anos, no dia 23 de julho de 1985. Natural de Guaíba, passou a sua infância na cidade e destacou-se na poesia gauchesca. Nasceu na capital gaúcha em 1931, mas foi registrado em Guaíba. Filho do engenheiro-agrônomo Marciano de Oliveira Rillo e de Lélia Silva Rillo (pai natural de Uruguaiana e a mãe de Guaiba). A partir de 1957, adotou São Borja como sua terra.
Foi membro da Academia Rio-grandense de Letras e da Academia da Estância da Poesia Crioula. Rillo é o autor dos Hinos de São Borja, Cerro Largo e Santa Rosa. Em 1962, fundou o Grupo Amador de Arte “Os Angüeras”. Ele é hoje nome de escola e museu em São Borja. Na cidade existe um busto que presta homenagem ao poeta.
Entre as suas músicas “Guaíba Antiga”, que concorreu a Reculuta da Canção de Guaíba de 1982.
Em Guaíba, estudou no Grupo Escolar Guaíba, hoje Instituto Estadual de Educação Gomes Jardim. Rilo, quando criança, participou da inauguração do atual prédio onde funciona a escola em 1940, estando nesta foto na sacada, conforme revela sua esposa Suzy Maciel que também foi aluna da escolar.
A coleção “rapa de tacho”, que contava com causos gauchescos, foi sucesso de vendas no campo editorial gaúcho, com setenta mil exemplares vendidos. Suas letras integram dezenas de discos , tendo tido parcerias de José Bicca, Luiz Carlos Borges, Marinho Barbara, Pedro Ortaça, Cenair Maicá, Noel Guarany entre outros. No cemitério Jardim da Paz, em São Borja o mausoléu de Aparicio Silva Rillo estão alguns de seus versos. Um deles diz:” Morreu, decerto, sem ter realizado o seu sonho que é a impossível miragem dos puros de coração.”.
Em Guaíba, é nome de rua e de uma sala na Escola Gomes Jardim.
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