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Fazenda é cenário de filmes e espaço de locação de roupas e peças antigas


Fazenda entre Guaíba e Barra do Ribeiro, no alto e uma colina no meio centenárias figueiras e umbus, está localizando um dos maiores acervos de roupas e objetos para realização de filmes do Estado. O material já foi utilizado na realização de dezenas de curtas e longas-metragens gaúchos. A responsável é a diretora de arte, figurinista, produtora de filmes, Adriana Nascimento Borba que morou na infância na fazenda e hoje vive do cinema. Ela trabalha com audiovisual desde 1984, tendo experiência em diversas produções, entre elas, Legalidade (2019), A Casa das Sete Mulheres (2003), O Tempo e o Vento (2013) e Netto Perde Sua Alma (2001), entre outros.

Adriana, aos poucos transformou a Fazenda do Umbu num local para ser cenário de filmes e alternativa de locação de roupas e objetos para serem utilizados na realização de filmes de época. Todos os espaços da fazenda, como galpões, cocheiras de cavalo, entre outros, guardam materiais já usados e que podem ainda ser subsídios para diretores de filmes que sempre procuram Adriana para ser a diretora de arte, figurinista ou para alugar roupas e objetos. Até uma carroça usada no filme ‘O Tempo e o Vento’ é preservada.
Adriana já coleciona diversos prêmios pelo seu trabalho. Foi homenageada com Troféu Vento Norte no 13º Festival de Vídeo e Cinema de Santa Maria, em 2019. Com notoriedade no cenário estadual e nacional, Adriana recebeu diversos prêmios por melhor direção de arte, com destaque para o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e Festival de Recife pelo longa-metragem ‘Netto Perde Sua Alma’ (2001). No Rio Grande do Sul, a diretora foi agraciada com o Prêmio José Lewgoy do Cinema Gaúcho pelo longa ‘Concerto Campestre’ (2004). Em 2019 recebeu prêmios por Legalidade no Festival Guarnicê de Cinema (São Luís, MA) e no Encontro Nacional de Cinema e Vídeos dos Sertões (Piauí).
Apaixonada pelo cinema, para ela o importante é “ fazer e fazer, não importa se o filme é perfeito”, revela. Os últimos trabalhos onde ela participou como diretora de figurino foram os longas ‘Homens de barro’ dirigido por Angélica Stain e ‘Até que a música pare’, direção Cristiane Oliveira. Ambos ainda não estrearam nos cinemas. Adriana que esteve no Instituto Gomes Jardim na exibição do filme “Legalidade”, de Zeca Brito, há três anos, pretende, em parceria com o Festival de Cinema Estudantil de Guaíba que completou 20 anos e está na 21ª edição, fazer oficinas, cursos e ceder espaço para que estudantes fazerem filmes.


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