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A vida e os números

Por Valmir Michelon/Jornalista

Nunca fui dos números. Tenho dificuldade em lidar com eles. Mas ultimamente tenho dado um outro olhar para o assunto. Moro há mais de dois anos na rua Sete de Setembro, na verdade é a sexta mudança que faço entre as duas quadras da São José e a rua 14 de outubro. Já morei em diversos bairros, Colina (seis locais diferentes), Ermo, Vila Jardim e Florida.
Espero, quem sabe, quando tiver que fazer a sétima ou no máximo a oitava mudança, consiga voltar a ter meu canto, fugir do aluguel e quem sabe morar em definitivo em algum lugar na rua Sete de Setembro, uma das primeiras da cidade. Mas o número sete tem seu significado. Lembro que o cinema é a sétima arte( criei o primeiro Festival de Cinema Estudantil de Guaíba), por onde vou encontro gatos, dizem que eles têm sete vidas. No inverno passado resolvi fazer uma sopa de legumes, fui na feira, e ao contar as variedades de produtos, encontro sete. Adotamos canteiros, fui contar, eram sete, e por aí vai. Tive e tenho uma relação grande com o Sete, mas conversando com uma numeróloga, contei a história dos setes na minha vida. Ela disse-me que eu preciso virar a chave do sete e partir para o próximo número.
Sair do sete para o oito, pois ele representa prosperidade. Me dei conta, então, que estamos em 2024 e somados os números temos oito. Tenho um amor platônico que nasceu no mês oito, meu pai e meu irmão nasceram no mês oito. Esses dias fui acender velas numa gruta na ilha Pedras Brancas e fui contar o pacote que comprei, cujo resultado foi oito unidades.
Que 2024, o ano 8, seja um ano de avanços para todos nós. Acreditar, ter esperança e fé é o que nos dá forças para não desistir nas adversidades. E, assim, que todos consigamos virar a chave.


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