Uma manhã no barco Seival e na ilha Pedras Brancas marcou mais de quatro décadas de desativação do presídio no local, em abril de 1983. Local abrigou depósito de pólvora, laboratório de pesquisa da peste suína e presídio para presos comuns e políticos. Desde o fim do presídio surgem várias propostas para o turismo no Guaíba. O município de Guaiba através da Associacão Amigos do Ambiente-Ama, Associação Pro-Cultura, Associacao Guahyba de Canoagem, prefeitura, entre outros, promovem várias ações de pesquisa , limpeza e visitas de escolas e comunidade.Ilha é cedida para Guaíba em 2005 e é também tombada em 2014 pelo Iphae. Com a enchente do ano passado o acesso colocado pela prefeitura foi danificado, dificultando chegada no local, ocorrendo com pequenos barcos .
No início de abril mais uma aula de história com os professores Antonio Carlos Rodrigues a bordo do seu barco Seival e Bruno Silveira no meio do Guaíba e na Ilha.
A proposta foi ver a realidade e pensar possibilidades para o turismo e a cultura com o barco Seival resgatando parte da história da Revolução Farroupilha e a história da Ilha. Professor Bruno realizou Dissertação de Mestrado em História, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul com o tema “Ilha do Presídio: repressão e resistência no RGS(1964-1973)” e o professor Antonio construir o barco em Camaquã entre 201 e 2021, pensando na educação ambiental e histórica dentro do barco. “Sempre pensei que esse barco pudesse estar em Guaíba, diante da cidade ser o Berço da Revolução Farroupilha”, disse lamentando falta de apoio do Governo Estadual neste projeto. A proposta é uma reunião com as secretaria de Cultura e Turismo de Guaíba para buscar alternativas para a ilha Pedras Brancas e atividades do barco Seival. Atualmente o barco está no Iate Clube Porto Alegre e deve voltar a Barra do Ribeiro.
O barco seival já esteve no Uruguai, Santa Catarina, Pelotas, Rio Grande, entre outras cidades gaúchas. No ano passado, através do editorial Nova Folha foi publicado o livro “O Legado Farroupilha, Seival em Fotos, resgatando a história do projeto e expedições realizadas desde a sua construção.O projeto do livro teve apoio da Lei Paulo Gustavo de Guaíba.
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