top of page

Vice prefeita avalia segundo ano da gestão

A prefeita em exercícío, Claudinha Jardim recebeu no dia 28 de dezembro, a reportagem da Nova Folha na quarta-feira e concedeu entrevista falando sobre os dois primeiros anos da gestão municipal. Fala da experiência de concorrer na chapa ao Governo do RS dos projetos para 2023 e do seu futuro político.


NF: Como avalias os dois anos de gestão?

Claudinha: Avalio que a gente tem dado passos muito importantes no avanço da cidade, nas questões de infraestrutura, assistência social, educação, saúde. Temos muitos desafios ainda e muito trabalho pela frente. A gente conseguiu deixar boas marcas, como a usina de asfalto, restaurante popular, nova casa de acolhimento, o CRAM, que é o Centro de Referência e Atendimento à Mulher, o Centro Integrado para as crianças vítimas de abuso sexual, kit de alimentação escolar, uniforme escolar. Conseguiu avançar em muitas questões, mas a gente sabe que ainda tem muitas coisas para fazer.


NF: Qual a principal marca desta gestão:

Claudinha: Eu vejo que o cuidado com as pessoas é o grande dilema que a gente trouxe aqui para a gestão, o servir as pessoas, e por isso tantas ações focadas em saúde, assistência e educação. Mas a usina de asfalto é um grande sonho de muitos moradores de Guaíba. A gente vê isso nessas quase 40 ruas que a gente fez agora em 2022 . Aquela ânsia de morar 30, 40 anos e achar que o asfalto nunca ia chegar e agora isso está acontecendo .

NF: Quais são os desafios da gestão:

Claudinha: Temos muitos desafios e a gente quer deixar Guaíba transformada para melhor. A parceria com o Marcelo é muito forte, a gente consegue se dividir muito nos temas e aí um caminha para um lado para focar em que metas saiam do papel, outro vai para o outro lado. A gente faz reuniões sempre no início da semana justamente para alinhavar o que é a prioridade. Às vezes nem tudo dá para estar os dois juntos, então o que a gente vai estar se dividindo com muita franqueza, com muita harmonia. Temos divergências em alguns pontos mas eu como vice-prefeita sempre respeito muito ele como nosso prefeito. Eu brinco que votei nele para ser nosso prefeito, acredito nessa forma de gestão. Temos uma parceria muito boa, os dois têm a sua importância e a relevância para que as coisas aconteçam e a equipe entende muito isso. Tanto a vice como o prefeito trazem metas que são da gestão, não são coisas da Claudinha ou do Maranata, são coisas para a gente fazer uma Guaíba melhor.


NF- Maiores dificuldades nesses dois anos?

- Claudinha: Entender alguns processos internos e burocráticos . A gente tem um dinamismo e vontade muito grande de querer fazer as coisas e às vezes esses processos demoram. A comunidade pode confiar que a gente vai estar realizando o que nós nos comprometemos a fazer lá atrás na eleição. Para mim, particularmente, como vice-prefeita, o maior desafio foi a micro explosão, que vai fazer um ano agora em janeiro e que eu que estava responsável pelo município. Foi algo totalmente inesperado e que foi um grande desafio, assim, para a minha vida, não só como a vice-prefeita do município, mas com grandes aprendizados pessoais também.


NF: Para 2023, principais desafios ?

Claudinha: Acho que 2023 vai ser um ano de muitas entregas positivas para a comunidade, a gente vem reorganizando objetivos estratégicos que são importantes, metas que estão no programa deste Governo. Vamos iniciar a colocação de abrigos de paradas de ônibus, a gente organizar a telemedicina, o contraturno escolar, a entrega de 10.500 uniformes escolares no início do ano letivo. Estamos trabalhando na questão de material escolar também para 2023. A criação do Centro de Autismo, para as famílias buscarem esse acolhimento. Iremos intensificar ainda mais a pavimentação das ruas.

Vamos também iniciar com as ciclovias no município também em 2023.Então desde coisas menores a coisas maiores, mas focadas em várias secretarias, queremos um CRAS na zona oeste do município, a gente já está em tratativas disso para poder facilitar o acesso a esses direitos pela população, o restaurante móvel a gente quer não ter só o fixo, mas ter um volante que possa ir nas comunidades refeição.


NF: Umas das críticas dos professores e a questão salarial. Como enxergas essa questão.

Claudinha: A gestão colocada pela sua equipe técnica é a saúde da folha de pagamento, em colocar para todos os níveis percentuais que o governo federal colocou. Então o que se faz? Se paga o piso, não tem ninguém que receba menos que o valor do piso, mas ali especificamente para aquele que é do nível 1 . No ano que vem, até março, a gente vai publicar o edital de concurso com 350 vagas na área da educação , orientação, além de vagas para saúde e para funções técnicas também de outras secretarias. Vai ser um concurso bem grande que a gente está esperando por muito tempo.


NF: E a saúde?

Claudinha: Trabalhamos com a possibilidade de ampliação de atendimentos do Vila Nova. Junto com o governo do Estado para que a gente também consiga já ter média complexidade de atendimentos dentro do próprio complexo hospitalar. Conseguimos uma emenda parlamentar para um tomógrafo que vai facilitar também o dia a dia ali . Hoje nós temos ali a questão de 10 leitos de UTI que foram autorizados pelo governo, mas que a gente também vai ter que estar reorganizando para poder fazer pequenas cirurgias. Hoje a gente depende de Charqueadas ou depende da situação vai para a Camaquã. Queremos poder usar o espaço do hospital nesse primeiro momento para essa questão que é também de competência do município.


NF:O que você espera do governo estadual e federal?

Claudinha: Guaíba é uma cidade importante, está entre as 20 maiores do Estado, então tudo aquilo que é necessário para buscaremos com diálogo a construção de coisas que serão positivas para o município. Na política a gente precisa dialogar.

Disputei uma eleição como vice-governadora, tive essa grande experiência política, fomos para o segundo turno, são 2 milhões e 700 mil eleitores que acreditaram no nosso projeto. Vivemos um processo democrático, não tivemos o êxito de assumirmos o Governo do Estado, mas muitas das ações que estavam na nossa proposta de governo, eu quero poder também trazer para Guaíba e para a nossa Região. Por exemplo, ações na primeira infância, algo que a gente sabe que vai ser fundamental para uma cidade do future. Precisamos iniciar as sementes aqui, aprendi muito com a eleição, percorri vários lugares do Estado, conheci muitas pessoas, ampliação de rede, inclusive com deputados, deputados que foram eleitos, reeleitos, que podem colaborar com a cidade de Guaíba. Amadureci muito politicamente e sou muito grata a todos os gaúchos e gaúchas e guaibenses também que estiveram com a gente nesse processo.


NF: Futuro político?

Claudinha: Temos dois anos intensos em Guaíba, ao lado do Marcelo, para poder fazer mais ainda pela cidade. Temos juventude ainda suficiente para gastar energia no nosso município e quem sabe aí repensar parcerias, se assim for o desejo das pessoas. Estamos vivendo muito esse mandato. O prefeito Marcelo está disputando também a presidência da FAMURS, que a gente vê como algo muito importante pois ajudará a trazer atrativos de desenvolvimento econômico, conversar com empresas de outros países inclusive para mostrar Guaíba.


NF:Qual o futuro do prédio da Escola Solon Tavares que irá para o Ciep?

Claudinha: Nós apresentamos algumas propostas para o prefeito. Nós não estávamos prevendo essa entrega do prédio da Escola Solon Tavares. Não foi algo que o município iniciou o processo. Nós até levamos como surpresa, a gente soube pela mídia, pela imprensa, logo que isso ia acontecer. Então para nós é um processo que vai ser no seu tempo. A equipe da escola quer nos entregar o prédio no mês de janeiro e aí a gente já agendou para mostrar ao prefeito as ideias que a gente trouxe, ou ligadas à educação, assistência, cultura. Com o fim do Ciep, o município segue com a parceria com o Estado para o anexo da escola Santa Rita que vai ter 800 alunos da rede municipal lá dentro.

NF: Mensagem final para a comunidade:

Claudinha: Estou à disposição de todos os guaibenses como vice-prefeita para conversar, a gente tem o Portas Abertas que é justamente aquele momento que o cidadão quer vir trazer uma sugestão, uma crítica. Não conseguimos fazer tudo que queremos, que sonhamos. Seguimos sonhando muitas coisas para a cidade. Seguimos firmes e motivados para que esses próximos dois anos sejam realmente diferenciados com entregas significativas para a população.




ÚLTIMAS NOTÍCIAS

bottom of page