Professores mantém greve por tempo indeterminado

Segundo Sindicato, adesão é de 85% dos concursados

Fotos Antonia Teixeira/Divulgação

O ano começa tenso entre os professores, funcionalismo e prefeitura. Na última sexta, dia 10, professores da rede municipal rejeitaram a proposta de reajuste salarial e vale-alimentação de 5,6% e anunciaram greve geral que teve início na quarta, 15. O magistério cobra o reajuste de 14,95% do piso nacional, com os retroativos de janeiro e fevereiro e aumento de R$ 300,00 no vale-alimentação. Ontem, quinta, 16,o prefeito apresentou nova contraposta : 6,0% de reajuste nos salários e um vale alimentação de R$ 550,00 ou 5,6% reposição e um vale alimentação de R$ 600,00.

Conforme a presidente do Sindiguaiba, Tais Lima Motta, durante a reunião que envolveu o Sindicato dos Professores e dos Servidores, o prefeito Marcelo Maranata fechou as portas para novas negociações e disse que voltaria a negociação somente em setembro quando irá avaliar situação do quadrimestre.

A presidente do Sindicato dos professores Rosangela Heim criticou a postura do prefeito que fechou as negociações. “Não vamos aceitar esse autoritarismo de fechar as negociações, pois não nos apresentou números para provar que não possa pagar um reajuste maior. Estamos dispostos a negociar ”, comentou.

Em assembleia na tarde de quinta, os professores decidiram continuar com a greve por tempo indeterminado. Os servidores fazem assembleia nesta sexta, às 18h30min, no Sindiguaiba para avaliar o rumo do movimento. Na quinta, os servidores também pararam e se uniram aos professores.

O QUE DIZ A PREFEITURA: “O executivo municipal iniciou às negociações com a categoria do magistério municipal no dia 10 de março (mês do dissídio segundo nossa legislação municipal). Neste dia foi apresentada a proposta do executivo municipal, e aguardamos a decisão da categoria em assembleia geral.

Hoje, dia 16 de março, demos continuidade às negociações, onde apresentamos duas propostas para que os professores apreciem em sua assembleia.

1) 6,0% de reajuste nos salários e um vale alimentação de R$ 550,00 (aumento de 75%)

2) 5,6% (reposição da informação dos últimos 12 meses) de reajuste no salário e um vale alimentação de R$ 600,00 (aumento de 90%). Estamos aguardando a assembleia geral dos professores que levaram as duas propostas para avaliação”.