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Uma proposta para a Ilha das Pedras Brancas


“Ilha das Pedras Brancas- Lugar de Memória” foi tema de dissertação no curso de Arquitetura da guaibense Brenda Borges, pela Uninter. Ela teve como orientador o professor Ricardo Potolsi. “O que mais me motivou para fazê-lo foi a paisagem (quem vive em Guaíba sabe que a ilha é muito marcante) e a atual conjuntura política”, comentou. O trabalho resgata um pouco da memória da ilha e busca manter viva a sua história e preservar a paisagem.
O projeto busca fazer intervenção no local com novos acessos, reconstrução de prédios para abrigar memorial dos presos políticos, local de exposição, restaurante e área administrativa. A ideia deve ser apresentada ao Governo do Estado e a estudante já conversou com Secretaria de Cultura de Guaíba sobre o trabalho.









Fotos Valmir Michelon/Ilustrações do trabalho de Brenda Borges

SAIBA MAIS: A ocupação da Ilha Pedras Brancas localizada a 2,2 km da cidade de Guaíba e 2,5 km de Porto Alegre, iniciou em 17 de julho de 1857, quando o Exército construiu a 4ª Casa da Pólvora de Poa. O depósito de pólvora funcionou até meados de 1930, quando os militares abandonaram as instalações, passando na década de 50, a ser utilizada como laboratório para desenvolver vacina contra a peste suína que afetava o Estado e o País. Em 1956, a Ilha passa a abrigar penitenciária de segurança máxima.

Durante o regime militar, além de abrigar presos perigosos, a Ilha cedeu espaço a presos políticos. Em 1973, a prisão chegou a ser desativada, mas reabre em 1980. Denúncias de torturas e maus tratos aos presos leva o governo a desativar o presídio. Em 1983, o presídio é desativado e a administração da Ilha é transferida da Secretaria de Segurança para Secretaria de Turismo do RS.

A cidade de Guaíba obteve através de uma iniciativa da Associação Amigos do Meio Ambiente (AMA), da Associação Movimento Pro-Cultura de Guaíba e com o apoio da prefeitura, a cedência para o Município da Ilha Pedras Brancas em 2006 por cinco anos e renovada por mais 25 anos.

Em 2014, Guaíba, através da AMA, Movimento Pró-cultura solicitou o tombamento da Ilha, sendo assinada pelo Governador Tarso Genro, no final de 2014.

No local existe uma gruta de Nossa Senhora dos Navegantes. No dia 2 de junho de 2007 gruta ganhou uma nova imagem depois de sofrer ato de vandalismo e desde então ocorrem vistas e celebrações de Navegantes, no dia 2 de fevereiro de cada ano.





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