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Recortes Cotidianos

A árvore foi montada

Natália Carvalho*

naticarvalhoo@gmail.com


Conforme antecipado por esta coluna, durante essa semana que passou, montamos a árvore de Natal. Não sei qual de nós duas estava mais ansiosa. Depois da janta de domingo, já tarde, porque não aguentei esperar até segunda-feira (e também porque era o primeiro domingo do advento, o dia certo de montar a árvore, conforme a tradição cristã, puxei as caixas e perguntei para minha parceirinha se ela me acompanharia na função.

Foi pra já! Mais do que rápida, Marina se prontificou a carregar, abrir caixas e olhava com aqueles olhos castanhos curiosos o que havia dentro de cada uma. Ela não lembrava dos detalhes da árvore nem dos enfeites. Ficava surpresa diante de cada um que pegava, queria saber os detalhes: quem havia comprado, quanto, porque tinha escolhido, porque tinham feito daquele jeito. Queria saber onde ela colocava.

E os olhos brilhavam mais ainda quando ela pegava um enfeite que gostava muito e pendurava em um lugar que, segundo ela, eram de destaque, no meio de tantos outros. Elogiou a guirlanda feito pela vovó há alguns Natais. Ouviu a história do nascimento do Menino Jesus. Aprendeu sobre os Reis Magos. Recapitulamos toda a questão religiosa que envolve a data. Porque agora ela entende ainda melhor, que Natal não é só o Papai Noel.

Aliás, Papai Noel esse que teve sua existência questionada por ela depois de alguns comentários que ouviu de colegas na escola. Em uma tentativa de conciliar as histórias, expliquei que o Bom Velhinho existe, mas que os adultos ajudam com dinheiro para que eles possam trazer presentes para as crianças. Aproveitei a oportunidade para contar que nem todas as pessoas, infelizmente, recebem presentes no Natal. Sempre que posso, faço questão de que ela entenda o quanto é uma criança privilegiada por ter coisas que o dinheiro pode comprar, mas principalmente pelas coisas que ele não pode.

Natal sempre é época de avaliarmos - e valorizarmos - tudo o que temos, quem somos e quem temos conosco. Por isso, neste ano, a nossa árvore ganhou novos enfeites: bolinhas personalizadas com as pessoas e os cachorros da família. Afinal, não poderíamos ter enfeites mais bonitos do que aqueles que nos lembram o que realmente importa, o verdadeiro sentido dessa grande celebração.



*Publicitári

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