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Nova forma de lembrar a Revolução Farroupilha





A cidade Berço da Revolução Farroupilha que realiza anualmente um dos maiores eventos do Estado, na Semana Farroupilha, teve que dar uma trégua nos tradicionais festejos neste ano. A lembrança dos 185 anos Revolução e a tradição gaúcha vem tendo comemoração nas casas e alguns CTGS com atividades pela internet. Mas na segunda, 14, às 7h da manhã, a chuva e o frio não impediu que o acendimento da Chama Crioula, que marca o início das comermações, fosse realizado em Guaíba. No Cipreste, onde há 185, foi tramada a Revolução, a centelha foi acesa e percorreu o mesmo trajeto feito pelos Farroupilhas em 1835, atravessando o rio para chegar à capital.

O ato de acendimento ocorre desde 1947 e espalha a chama pelas 30 regiões tradicionalistas do Rio Grande do Sul. Até o dia 20 de setembro, o Palácio Piratini será a morada deste símbolo do tradicionalismo gaúcho. Os cavalarianos levaram no catamarã a centelha acesa no Sítio Histórico, em Guaíba, até a capital. Em Porto Alegre, a chama foi recebida pelo governador Eduardo Leite, pelo vice-governador Ranolfo Vieira Júnior, pela secretária adjunta da Cultura, Gabriella Meindrad, pela patrona dos Festejos Farroupilhas, Alessandra Carvalho da Mota, pela presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho, Gilda Galeazzi, e pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ernani Polo. Ao se acender o candeeiro, ficam oficialmente abertos os festejos da Semana Farroupilha no Estado.

“Rememorar essa história de lutas do nosso passado e dos nossos antepassados é importante neste momento em que precisamos de resistência e de resiliência diante de um novo tipo de adversário, o coronavírus. Dizem que estamos vivendo uma guerra invisível, e se enfrentamos uma guerra, temos o privilégio, no nosso Estado, de, ao olhar para o passado, relembrar a epopeia farroupilha como uma grande guerra que nossos antepassados travaram pelos seus ideais e valores, e que nesse momento nos inspiram”, exaltou o governador.


Ao final dos pronunciamentos, os músicos Renato Borghetti e Marcelo Cachoeira executaram o Hino do Rio Grande do Sul. Neste ano, o tema dos Festejos Farroupilhas homenageará e observará a amplitude que a cultura gaúcha alcança por meio do cultivo das tradições. “Gaúchos sem fronteiras” pretende retratar a história de homens e mulheres que, além das fronteiras do Estado, continuam a vergar sua pilcha, tomar seu chimarrão e participar de manifestações culturais, seja por meio da música, da literatura ou apreciando churrasco.

Fotos Camila Swider/Divulgação

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