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De Tudo Um Pouco

Protestos em Cuba
Marcio Jardim

É muito difícil o momento pelo qual passam os cubanos. Os protestos, sem dúvida alguma, são apenas reflexo das péssimas decisões de um governo totalitário. A verdadeira situação, segundo diversas fontes, é desconhecida já que os aparelhos de telefonia móvel estão sem Internet e é um dos únicos meios de acesso da população para a rede mundial de computadores. As últimas informações que se têm revelam que entre os manifestantes há pessoas que foram presas e muitas desaparecidas. Cuba vive hoje o regime da mordaça. Apoiadores do comunismo cubano alegam que as manifestações são por causa dos embargos econômicos impostos pelos Estados Unidos da América.
Apesar de os embargos serem por causas antigas, ligados à estatização de indústrias americanas em Cuba que foram tomadas pela força, o bloqueio econômico vigora em razão da sustentação de um sistema de governo antidemocrático no país. Segundo informações de cubanos, que não ousaram dar o sobrenome com medo das represálias do governo, agora o povo está perdendo o medo e está saindo para as ruas. A fonte motivadora que tem encorajado a população trata-se da crise onde profissões, as que são reconhecidas como das mais dignas e importantes aqui no Brasil, como educadores, por exemplo, sofrem com salários abusivos com os quais não se é possível viver dignamente.
Enquanto o governo cubano tenta mascarar a situação alegando serem uns poucos opositores insatisfeitos com o regime os que se dão as organizações de manifestações, líderes mundiais apoiam a atitude popular diante de uma situação de extrema pobreza a que o povo foi submetido. Os Estados Unidos que foi (ou é) um dos maiores credores de Cuba, por meio de seu presidente, Joe Biden, sinalizou apoio aos manifestantes.
Algo parecido com essa crise entre Cuba e EUA ocorreu entre Brasil e Bolívia em 2006. Por mais que se diga que as refinarias foram vendidas aos bolivianos, o contrato entre as partes foi violado. Impostos bolivianos que tinham uma taxa de 18% da produção de combustível passaram inicialmente para 50% e mais tarde 86%. Isso inviabilizou a exploração e o Brasil se viu obrigado a vender as reinarias abaixo do preço de mercado para não perder o investimento. Já no tocante a Cuba e EUA, Cuba vive o embargo da inadimplência aos EUA. No caso americano não houve qualquer repasse de valores indenizatórios aos Estados Unidos.

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