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De tudo um pouco

Números do coronavírus

Márcio Jardim


No dia 01/07, em boletim emitido na cidade sobre os casos de coronavírus, o município informou que haviam 62 casos em recuperação com isolamento domiciliar, 5 internados em hospitais, 136 curados na cidade e um total de 211 casos confirmados para os 741 testes aplicados.


É imprescindível nesse momento que se faça uma análise com os números certos a fim de que não se provoque histeria. Naturalmente todos os cuidados devem ser tomados para prevenção da doença, mas, ao que parece, em Guaíba ela ainda está estável.

Como havíamos publicado no mês passado, temos dois fortes indicadores que nos dão um senso de realidade da doença no município. São eles o número de óbitos e o número de pessoas internadas nos hospitais. Como alguns dizem, o inimigo é invisível e, de fato, não adianta dirigirmos os nossos olhares para os números absolutos. O número total de testes realizados nos serve somente como quantificador dos esforços do governo na detecção e controle da doença. No entanto, sabe-se que a aplicação de testes é limitada sob critérios adotados segundo as condições e recursos públicos e privados das instituições que fazem frente de combate contra pandemia.


Já os números de casos confirmados, usados por muitos para criar um clima tenso, é absoluto. Considerá-los sem ter em contas os casos de recuperados só serve para aumento do pânico na população que acaba por acreditar no aumento da doença. O número de óbitos, que é lamentável, sobretudo, revela a nossa realidade em todo o período da pandemia. Como dito em edições passadas, há estimativas variáveis de 2% a 4% de fatalidades nos casos de Covid-19. Na média, 3%. Assim sendo, temos confiança nos números já que 8 óbitos se encaixa dentro da faixa percentual para 211 casos.

É muito importante, sobretudo, a observação do número de casos de pessoas hospitalizadas, pois, ao que parece, este é o indicador que nos dá maior senso de realidade do avanço da doença. Na data dessa análise o número era de cinco (5) casos. Há estimativas de que dos infectados cerca de 10% apresentam quadro de saúde grave para infecção necessitando de internação, o que nos situa muito próximos dos números apresentados pelo município.


É importante considerar, até para garantir a sobrevivência das famílias que dependem da economia local, que o número de infecções não cresceu. Seria uma satisfação poder dar a notícia que o número de infectados recuou, mas ao menos está estagnado. Isso, em um plano cartesiano, seria uma reta que possibilita a elaboração de estratégias para combate da doença. É importante ressaltar, contudo, que uma análise otimista como essa (e especulativa) não serve para relaxamento das medidas preventivas.

Juntos venceremos o coronavírus!


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