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Coluna Walter Galvani

VANDALISMO INÚTIL

Alguns adotaram o “slogan” infantil, mas sereno: “Se puder, fique em casa” que, se nada tem de agressivo, em compensação não se refere em momento nenhum ao passeio destrutivo dos porto-alegrenses neste começo de semana, em que apenas demonstraram o índice que alcançaram ao nível histórico de ignorância, quebrando vitrinas e deixando a sua marca de brutalidade.

Eu mesmo tratei de mudar esta crônica em que costumo defender os valores indiscutíveis que a “marcha da civilização” nos traz, envergonhado com o que seres humanos desta capital fizeram e deixaram entre ruas como a Ivo Corseuil e a III Perimetral, estilhaçando vitrinas e assim assinando embaixo do seu individualismo besta e deixando uma rota de destruição.

Vandalismo infantil e inútil, foi se vendo e ouvindo sobre aquela marcha ridícula, feita no mesmo dia em que sua monumental Biblioteca Pública completava 150 anos.

Para ser mais popularesco, no mesmo dia em que o inglês Charles Miller desembarcou em São Paulo com uma bola de futebol debaixo do braço.

Sugiro que atendam esse apelo, ”Da próxima vez, fique em casa”... Não vai se perder nada, com a ausência desses bípedes dotados de forças mentais tão poderosas.

Se puder, fique em casa, e concentre em seus pobres pertences, entre os quais na certa se encontram poucos livros, sua raiva ao restante da espécie humana que nada tem a ver com tal espetáculo de pobreza de espírito.

Não estão à altura de nada. Não servirão de exemplo a ninguém. Seus atos e seus gestos, não deixarão saudades.

Utilizando então este espaço para assinalar um pensamento positivo, peço que um, apenas um que seja, desses animais que ofendem os demais de sua espécie com tal procedimento, se arrependa.

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Danificar ruas, destruir paradas de ônibus, quebrar bens públicos, o que mais que saberão fazer tais indivíduos?

Fiquem em casa, se puderem.

Se puderem.

Amarrem ao pé de sua própria cama, sua ignorância.

Não saiam às ruas. Fiquem por ali mesmo, consumindo o pão que o diabo amassou e não maculem mais as ruas de uma cidade como essa que se apresenta como nossa capital.

Que tristeza, tê-los de qualificar como nossos concidadãos

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