A moradora da cidade de Eldorado do Sul (RS), Nara Regina Borges Sá, já havia sofrido as consequências de fortes chuvas em novembro do ano passado. No entanto, a recente enchente, em maio, causou o dobro da destruição. Dessa vez, Nara perdeu tudo, inclusive seus documentos. Ela foi uma das primeiras a chegar à Escola Municipal de Ensino Fundamental David Riegel Neto, onde as Forças Armadas e outras instituições públicas, por meio da Operação “Taquari 2”, promoveram um mutirão social, nos dias 13 e 14 de junho, na cidade de Eldorado do Sul, que teve mais de 80% de seu território devastado pelas inundações.
“Vim tirar novamente a certidão de nascimento do meu filho e a minha. Aproveitei e também fui ao médico. Estou muito grata pela forma como fomos tratados por vocês. A educação, o respeito, o sorriso, foram várias as coisas que me chamaram a atenção. Eu sempre tive uma confiança muito grande nos militares. O trabalho que vocês realizam não tem dinheiro que pague”, contou Nara.
Durante o mutirão, foram atendidas cerca de duas mil pessoas e realizados mais de mil atendimentos veterinários. Uma das prioridades da ação foi a impressão emergencial de documentos. Foram oferecidos também serviços, como retirada da segunda via de documentos, orientações e assistência jurídica, orientações sobre benefícios sociais do estado e sobre direitos da criança e do adolescente.
Além disso, foram realizados também atendimentos médicos, incluindo vacinação contra gripe, Covid e Antitetânica, assistência religiosa, assistência a refugiados (a região possui muitas comunidades com haitianos e venezuelanos), e apátridas (pessoas sem nacionalidade reconhecida), assistência a migrantes (com suporte na documentação), atendimentos veterinários (vacinação e vermifugação de cães e gatos), distruibuição de ração animal, entrega de kits de limpeza e roupas de cama, doados pela organização não governamental velejadores solidários.
Os militares do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais em apoio à Defesa Civil do Rio Grande do Sul montaram a estrutura do mutirão social em apenas dois dias. De acordo com o Comandante do Grupamento, Capitão de Mar e Guerra (Fuzileiro Naval) Carlos Eduardo Gonçalves da Silva Maia, a procura pelos serviços superou as expectativas.
“Foram realizados mais de 1.000 atendimentos em cada dia. A demanda foi muito grande e demonstra a necessidade dessa população que foi tão castigada pelas enchentes por esses serviços essenciais. Muitas pessoas saíram de suas casas com quase nada, deixando muita coisa para trás. Estamos aqui para ajudar a restaurar essas vidas”, ressaltou ele.
Os militares do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais em apoio à Defesa Civil do Rio Grande do Sul montaram a estrutura do mutirão social em apenas dois dias. De acordo com o Comandante do Grupamento, Capitão de Mar e Guerra (Fuzileiro Naval) Carlos Eduardo Gonçalves da Silva Maia, a procura pelos serviços superou as expectativas.
“Foram realizados mais de 1.000 atendimentos em cada dia. A demanda foi muito grande e demonstra a necessidade dessa população que foi tão castigada pelas enchentes por esses serviços essenciais. Muitas pessoas saíram de suas casas com quase nada, deixando muita coisa para trás. Estamos aqui para ajudar a restaurar essas vidas”, ressaltou ele.
Fonte: Agência Marinha de Notícias
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