Tive um momento de grande reflexão após a leitura no último mês do clássico Tolstoiano “A Morte de Ivan Ilitch”. Um livro elogiadíssimo pela crítica, considerado obra-prima da literatura mundial, e que para surpresa minha, tinha menos de cem páginas – tornando possível a leitura dele em uma tarde. Ivan, meu xará, aliás, Ivan é o mesmo que João em Russo descobri anos atrás, se esmera por seus objetivos e luta, ele trabalha duro perseguindo a melhor posição possível, tanto na carreira quanto na sociedade, tornando-se um juiz de alta corte, porém, vindo inesperadamente a enfrentar uma doença e eminente morte, naquele que era para ser o melhor momento de sua vida.
Tanto a pandemia, quanto as enchentes do último mês de maio, nos fizeram pensar na brevidade das coisas e da vida também. Desejo que a literatura, aliás, faça o mesmo, meu primeiro livro e objetivo na escrita foi justamente trazer esse diálogo, do quanto é necessário vivermos o hoje e desfrutarmos daquilo e com aqueles que estão ao nosso lado, descalçando-nos de tantas coisas banais.
Bem, meus caros, leitura recomendada, desejos recomendados, viva a sua vida focando no que é realmente importante, e de quebra, leia num final de semana um clássico da literatura mundial do aclamado Tolstói. Um abraço!
O texto acima expressa a visão do(a) colunista, não necessariamente a do Jornal Nova Folha Regional
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